Segundo Piaget (psicólogo, biólogo e filósofo), o lado afetivo de uma criança não está ligado apenas a emoções e sentimentos, mas envolve também as tendências e vontades do pequeno, refletindo em uma impressão afetiva particular e a consciência de uma necessidade.
Fases do desenvolvimento afetivo
Vários autores ao longo das décadas, por meio de observações, mostraram a importância da criação de vínculos afetivos seguros entre a criança e a mãe ou cuidadores. Uma necessidade primordial para todo ser humano.
Jean piaget
Atualmente, é um dos mais conhecidos por conta de seus estudos sobre desenvolvimento cognitivo. Para ele, o desenvolvimento afetivo é paralelo ao desenvolvimento cognitivo.
Ambos buscam adaptação ao meio e avançam do egocentrismo para a socialização. Ele divide as fases do desenvolvimento afetivo da seguinte maneira:
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- Período sensório-motor (de 0 a 2 anos);
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- Período pré-operacional (dos 2 aos 6 anos);
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- Período das operações concretas (dos 6 aos 12 anos);
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- Período das operações formais (a partir dos 12 anos).
Bowlby (Teoria do apego)
Sua fundamentação teórica se baseia no fato de que o estado emocional da criança (ansiedade, preocupação ou segurança) está ligado à resposta do adulto com o qual é estabelecido o vínculo afetivo.
Ele divide as fases do desenvolvimento afetivo da seguinte maneira:
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- Pré-apego (de 0 a 6 semanas);
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- Formação do apego (de 6 semanas aos 6 meses);
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- Apego (dos 6 meses a 1 ano);
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- Formação de relações recíprocas (a partir dos 24 meses).
Sigmund Freud
Para Freud, todas as experiências vividas pela criança na infância têm impacto direto na sua personalidade adulta. Além disso, para ele, a relação entre mãe e filho é decisiva para o desenvolvimento posterior. Este contexto moldará todos os traços da personalidade da criança.
É como se a criança se adaptasse à figura dos cuidadores, para estender a relação com o restante da família.
Para mais informações sobre o desenvolvimento afetivo, entre em contato com a Dra. Ana Carolina!